quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

BADALADAS _ vencedores do Passatempo Ver e Ler

Saiu esta semana no semanário torriense BADALADAS o resultado do passatempo alusivo à Colecção Ver e Ler.
As vencedoras foram:
Mariana de Jesus Gomes Varela, com a frase “O espelho mágico é aquele que nos faz ver, para além do real, e a imaginação… faz acontecer!” ganhou o Livro O Espelho Mágico.
Alice Varela Teixeira, com a frase “Espelho mágico… espelho meu… se há quem queira ganhar o passatempo: sou eu!”  ganhou o Livro O Rabo do Rato.
Resta-me dar os Parabéns às vencedoras e desejar-lhes boas Leituras.

3ª_Trilogia de Conferências_ Das Histórias Nascem Histórias

Ontem deu-se a última trilogia de Conferências _ Das Histórias Nascem Histórias pertencente ao projecto Fábrica das Histórias. O título desta Conferência foi “ O Simbolismo tradicional nos contos de fadas” o conferencista foi Francisco Vaz da Silva.
Estas conferências começaram sempre com deliciosos textos da nossa escritora Ana Meireles sobre os conferencistas. A verdade é que esses textos são tão deliciosos, que crio sempre uma enorme expectativa sobre os convidados. Penso sempre: “Ena… o que vão eles partilhar comigo?” Apesar de isso, por vezes dificultar a vida aos convidados, porque têm de superar as expectativas criadas… ou por outra até pode ser uma passadeira vermelha. Reparei que todos os conferencistas se deliciavam a ouvir a nossa Ana Meireles, mas ontem o convidado depois de ouvir o texto disse: Depois disto já não há muito por dizer! Mas como ainda nos resta uma horita é melhor dizer mais qualquer coisa.
Foi nos dado 5 versões do Capuchinho Vermelho e a partir deste conto falou-se sobre tradição oral, o seu simbolismo, a sua importância. Como estes contos são mentiras engenhosas para falar verdades. Os contos são géneros simbólicos, esses símbolos puderam ser interpretados de várias maneiras… bem foi incrível descobrir mais uma vez o que um conto transporta, em todos os aspectos!
Se quiserem saber mais informações sobre Francisco Vaz da Silva visitem http://www.degois.pt/visualizador/curriculum.jsp?key=4635434560399621

domingo, 23 de janeiro de 2011

2ª_Trilogia de Conferências_ Das Histórias Nascem Histórias

Um aparte
Antes de começar a descrever-vos a conferência e mais uma vez (para o caso de não terem aparecido) deixar-vos “maldosamente” com pena por não terem assistido, vou comentar uma frase que uma das protagonistas deste projecto disse na última conferência: “Obrigada a todos por estarem aqui e pelo vosso interesse manifestado nestas conferências.” Ana Umbelino
Da parte que me toca, obrigada eu pela criação deste projecto, pelas oficinas e conferências. Obrigado pela oportunidade de alargar os meus horizontes.
Nesta terça-feira passada, 18 de Janeiro seguiu-se a segunda Conferência_ Das Histórias Nascem Histórias pertencente ao projecto Fábrica das Histórias. O título desta Conferência foi “ A Contação de estórias” o conferencista foi Rodolfo Castro.
Lembram-se de vos dizer que alguns contadores de histórias trazem consigo algumas características que logo à partida os tornam bons contadores de histórias? Rodolfo Castro tem essas características especiais: expressividade corporal, uma voz cativante, ritmo ao contar a história… bem, não fosse ele considerado um dos melhores contadores de histórias.
Ele contou algumas histórias, ou partes delas, mas a sua conferência não tinha como objectivo ensinar-nos a contar histórias. A mensagem da sua conferência era muito mais profunda: Simplesmente contarmos histórias, para lermos, para lermos muito. Para nós mesmos, para os outros, para os nossos filhos, porque contar histórias dá uma casa, uma casa ampla. Alarga horizontes. Cria uma memória. Contamos histórias para conviver, criam-se momentos afectuosos. A questão é, se contarmos histórias nos dá tanto, porquê tanta resistência à leitura? Estarão alguns de nós distraídos? Eu espero que todos aqueles que não tenham por hábito ler, comecem-no a fazer porque os limites da minha língua fazem os limites do meu mundo.
O sítio oficial de Rodolfo Castro www.habitantedelcuento.com
Esta terça-feira (25 de Janeiro) o tema é “O simbolismo tradicional nos contos de fadas” e o conferencista é Francisco Vaz. Eu apostaria que se irá falar de princesas e castelos, mas como todas as conferências têm-me surpreendido… já não aposto em nada vou com o espírito de tábua rasa e esperar ser surpreendida!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Três Tristes Tigres

Este sábado estive no Auditório Municipal numa Oficina para Contadores de Histórias, que foi um verdadeiro manual de sobrevivência para graúdos que têm miúdos a pedir que lhes contem uma história. A formadora foi a actriz Bárbara Dias, (para quem não conhece é a fundadora do projecto Doutores Palhaços). Foram 6 horas muito intensas com apenas uma hora e meia de intervalo para almoço (por opção do grupo). Foram contadas histórias e mais histórias. Para mim foram horas de verdadeiro prazer, porque eu não me canso de ouvir contar. Aparte disso, até porque o objectivo da oficina não era ouvir histórias mas aprender a contá-las. Existem muitos ingredientes para se ser um bom contador, alguns não se têm, como por exemplo uma voz doce ou uma personalidade marcante que ajuda logo à partida para cativar os ouvintes. Mas o que eu aprendi e penso que era o que a nossa formadora Bárbara nos queria transmitir essencialmente: Cada um de nós tem uma forma específica de contar. Não existem contadores “exemplo” todos nós podemos ser bons Contadores de histórias necessitamos é de trabalhar as nossas capacidades inatas de contadores.
Bem agora desculpem-me mas tenho que ir tenho a minha pequena (cobaia) Ema à minha espera a pedir que lhe conte uma história.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

1ª_Trilogia de Conferências_ Das Histórias Nascem Histórias

Nesta terça-feira passada (11 de Janeiro) deu-se início à primeira Conferência_ Das Histórias Nascem Histórias pertencente ao projecto Fábrica das Histórias. O título desta Conferência foi “ O Imaginário Tradicional os títulos dos contos, o que os títulos nos contam” a conferencista foi a Maria Teresa Meireles.
Logo no inicio da conferência quando estava a ser apresentada a principal oradora, fiquei a saber que era a autora da Arca dos Contos (caixa com cartas onde os miúdos à medida que vão tirando as cartas, vão construindo um texto. Eu tenho! … já trabalhei as cartas com miúdos e criam-se textos muito criativos. São 77 cartas, cada uma tem… ou uma personagem, ou um objecto, ou uma acção… uma das características mais interessantes neste projecto é que muitas vezes saem cartas “fora de contexto” e há que introduzi-la na história, dai surgirem textos tão criativos.)
Se a conferência por si só já era um motivo de interesse, a partir daquele momento as minhas expectativas aumentaram. Falou-se da estrutura em redor de um conto. Um conto não é apenas uma história é também o seu título, o ambiente em que é contado, por quem é contado, a mensagem que nos trás e sobretudo o desafio de a descobrir. Tudo isso faz do conto um todo importante, eu saí daquela conferência com uma perspectiva diferente sobre os contos e principalmente agora compreendo melhor a sua importância. A verdade é que no final da conferência eu e diria toda a plateia estávamos maravilhados. Muito Bom Mesmo.
Próxima terça-feira também promete o tema é “A Contação de estórias” e o conferencista é Redolfo Castro. Apareçam!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Fábrica das Histórias_ Casa Jaime Umbelino

Nota De todas as publicações no meu blogue, esta é até hoje a mais difícil, porque tenho medo de não conseguir expressar-me à altura da importância desta Casa… deste projecto. Por isso se as minhas palavras não vos suscitarem nada, por favor desconfiem. E se isso acontecer procurem conhecer este projecto por vocês mesmos.
Gostaria de vos apresentar uma Casa muito especial, a casa de Jaime Umbelino um professor Torriense muito marcante na sua época para Torres Vedras. Depois da sua morte a Câmara Municipal de Torres Vedras adquiriu a casa e o seu espólio. Hoje a Casa pertence-nos a todos nós.
Esta Casa aninha no seu espaço físico e na sua alma um projecto riquíssimo “A Fábrica das Histórias”. Mas vou vos transcrever algumas palavras da escritora Ana Meireles, a principal responsável pelo projecto.
“ (…) Por isso a Fábrica das Histórias não será um espaço cultural vulgar, um museu no seu sentido tradicional, pois vai permitir que, pela mão de diferentes artistas e pela mão de quem lhe quer bem, os objectos venham a “dançar” dentro dela. Pátria das histórias, a Fábrica quer que estas se desfolhem de uma e depois de outra, e ainda de outra maneira, mudando-as, transformando-as vezes infinitas, enfim, mais do que um simples lugar de coisas e de objectos, quer dar-lhe o lugar que habita o coração das palavras. (…)”
Para saberem mais visitem o site http://www.cm-tvedras.pt/fabricadashistorias encontraram mais sobre o projecto e sobre a sua programação.
Para conhecerem a Casa | Fábrica das Histórias o seu espaço físico, quintas-feiras às 18h, para qualquer pessoa. A Casa mora na Rua Maria Barreto Bastos, 36 Torres Vedras. (perto do tribunal).

Hora do Conto_ Biblioteca Municipal

Este Sábado passado (8 de Janeiro) fui como habitual à Hora do Conto na Biblioteca Municipal de Torres Vedras, com a minha pequenina Ema.
O título da história era “E que posso eu fazer?”. A história começa assim “O senhor Xis lê as notícias do jornal e o corpo enche-se a cada momento: “E que posso eu fazer?”…” foi uma história maravilhosa carregadinha de significado como devem imaginar, assim como o título o sugere. A história foi-nos apresentada através de sombras chinesas. No fim a actividades era criar um coração… no próximo mês de Fevereiro, eu e a minha pequenina Ema lá estaremos novamente a saborear mais uma história.
Resta relembrar-vos que estas histórias são Histórias em Família acontecem uma vez por Mês na Biblioteca e é dedicado aos pequeninos e à família (é para nós). É uma excelente oportunidade de convívio entre pais e filhos ou netos e avós ou tios e sobrinhos… Apareçam! Para saberem quando decorre esta actividade consultem o Boletim Municipal (na parte amarela) ou no site da Câmara.