segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Andarilhemos até Beja


“… Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser…”

do livro Mar sem fim de Amyr Klink

É este o sentimento que levamos na bagagem a caminho da cidade dos contos Beja.
Andarilhemos que existe um Mundo de palavras para descobrir.

As Palavras Andarilhas são uma festa da Palavra – lida, escutada, contada – que de dois em dois anos se faz em Beja – a cidade dos Contos. Este encontro assume-se hoje como um grande momento de aprendizagem colectiva, em torno da promoção da leitura, da narração oral e da literatura. http://www.palavrasandarilhas.org/ 


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sementes Especiais germinam... Pessoas Especiais












Existem pessoas que ficam-nos na memória e principalmente gravadas no coração… porque há gestos que significam tanto! Gestos que nos ensinam tanto! Sementes especiais que germinam pessoas especiais assim como no conto A Pequerrucha (mais conhecido por “Polegarzinha”) de Christian Andersen.

Na última aula EPÁ! Educação pela Arte que partilhei em São Domingos de Carmões esperava-me um grande miminho que ficou-me gravado no coração. Depois de um ano a ser recebida com tanto carinho ainda fui acarinhada com um SENHOR PRESENTE. Confesso-vos que foi (é) dos presentes que mais me deliciaram na minha vida por tantos motivos.
O presente é uma bonita caixa que transporta marionetas de dedo e um livro com a história “A Pequerrucha” um conto de Hans Christian Andersen. E mais não conto, façam o favor e deliciem-se com a foto das marionetas como eu deliciei-me com o presente.
Um presente que nasce de uma história e que ficará marcado na minha história.
Muito obrigada Maria da Graça Miranda e Ana Resoluto por todo o carinho, pela vossa parceria, pelo GRANDE PESENTE e por habitarem no meu coração! Um grande obrigada também aos nossos meninos.

domingo, 5 de agosto de 2012

Tempo de Preguiças















“Fala a preguiça”

Eu gosto tanto, tanto, tanto
de estar quieta, muito parada,
de fazer nada, coisa nenhuma,
e de fazer isso, que é não fazer
e de não estar, não ir, também.
Eu cá faço nada e todos
me dizem que faço isso muito bem.
Faço arroz de nada, pudim de nada
(que não é nada, está-se mesmo a ver)
e é tudo muito bom, delicioso,
só por não ser preciso fazer.
Eu faço nada, sou um nadador,
mas não daqueles que nadam mesmo,
O que é cansativo, tão maçador;
é que nadar, cá para mim,
tem um defeito insuportável:
aquele erre que está no fim.
E não digam que não faço nada
porque eu faço isso o mais que posso
e se não faço mais é porque mesmo nada
fazê-lo muito é uma maçada.
Não quero ir. Ainda é cedo.
Que pressa é essa? Não pode ser!
Deixem-me estar porque eu hoje tenho
bastante nada para fazer.

poema de Álvaro Magalhães 


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Exposição Irmãos Grimm



Inaugura hoje a Exposição Irmãos Grimm: Vida e Obra na Biblioteca Nacional de Portugal.


A Biblioteca Nacional de Portugal vai receber entre hoje e o dia 31 de outubro uma exposição sobre os Irmãos Grimm, organizada pela Casa-Museu  Irmãos Grimm de Kassel (Alemanha). Esta exposição será enriquecida com um núcleo dedicado a edições portuguesas dos contos de Grimm. Nesse contexto estarão presentes  ilustrações que fiz a propósito dos contos dos Irmãos Grimm. 
A exposição encontra-se exposta na Galeria Piso 1. A entrada é livre. 
Mais sobre esta exposição AQUI
Entrevista a Francisco Vaz da Silva, sobre os Irmãos Grimm, na Câmara Clara AQUI.