quinta-feira, 28 de junho de 2018

ALICE em MOVIMENTO


As minhas ilustrações “ALICE” são o rosto deste evento maravilhoso! E o prazer e a honra que eu tenho nisso!


ALICE, pela Escola de Dança Movimento na Gala Final de Ano Lectivo

7 de Julho às 21h30 

8 de Julho às 16h30 

Maiores de 6 anos 
Entrada: 5 € 



(...) Alice: Quanto tempo dura a eternidade? 
Coelho: Às vezes, apenas um segundo.
(...)” 

Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas 

“Um dia, vestiremos uma outra pele que não a nossa. Seremos um corpo de todas as proporções: gigantes como o mundo inteiro, pequenos como a partícula mais microscópica. Atravessaremos espelhos e cairemos num buraco infinito, perseguindo um coelho branco, sempre atrasado, assombrado por um cruel coração vermelho. 
Desenharemos novas cartografias para um país imaginado. Inventaremos um novo nome, um nome diferente daquele que é o nosso. Alice! Alice é um bom nome. 

Sonhámos com uma sábia lagarta, sentada sobre o píleo de um exótico cogumelo. A velha lagarta fumava um estranho cachimbo e falava através de enigmas. O mais peculiar dos gatos que conhecemos sorria. Um dia destes vestiremos uma outra pele que não a nossa e dançaremos por todo esse mundo inventado, fazendo de cada segundo algo eterno.”


Direcção Artística: Arlane Aragão e Maria Borges 
Coreografias: Arlane Aragão, Dário Pacheco, João Cabaça, Maria Borges e Mónica Figueiredo 
Interpretação: Alunos da Escola de Dança Movimento 
Coordenação: Magda Matias 
Desenho de luz: Luís Ferreira
Operação de Som: Teatro-Cine de Torres Vedras
Desenho de Projecção: Ricardo Araújo

Produção: ESTUFA – Plataforma Cultural 
Co-produção: Teatro - Cine de Torres Vedras 
Apoio: FISIOESTE – Centro de Fisioterapia Traguedo 
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*Crédito ilustração: Tânia Clímaco

www.estufa.pt/escola-de-danca-movimento




segunda-feira, 18 de junho de 2018

A Laura nasceu!

“ São tão pequeninos que cabem dentro da sua própria alma.
Sendo que a alma é o serem.
São tão pequeninos que cabem na palma da mão.
São tão pequeninos que se tornam enormes.
São tão enormes que de o serem se tornam a nossa razão.
Ainda não são e já são.
E sabem porque é que já são?
São em nome da Mãe e do Pai.
E de tão pequeninos que são, assim se vão tornando dos Pais a paixão.
No princípio nem lhes tocam. São tão pequeninos! Podem partir-se.
Mas depois lentamente vem um dedo, vem uma mão. E assim devagarinho, vão preenchendo um espaço a que chamam coração.
Os meninos prematuros são assim.
E cada vez mais assim serão. ”

Octávio Cunha

Texto retirado da entrada do Serviço de Neonatologia do Hospital de Santa Maria.