Exposição 25 de Abril - Coletiva de Ilustração

E o 25 de abril de 1974, este ano, chegou mais cedo! ... e permanecerá até 27 de maio de 2017.

Inaugurou hoje, dia 7 de abril, a exposição 25 de Abril - Coletiva de Ilustração, na Galeria Municipal Vieira da Silva, situada no Parque Adão Barata, em Loures. 

Integrada nas comemorações do 25 de Abril em curso no Município, esta coletiva de ilustração reúne trabalhos de Ana Oliveira, Bolota (Patrícia Alves), Helena Veloso, Inês Carmo, Marta Ribeiro, Susana Oliveira e Tânia Clímaco, bem como de Ricardo Correia e dos seus alunos do curso de Ilustração Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes, desenvolvidos em torno da temática do 25 de Abril.    

Muito bem acompanhada pela Ana Teodosio, Luisa Henriques e Sofia Abreu.

“Liberdade de expressão” 29,7 x 29,7 cm

“Aqui a liberdade de expressão é representada pelo militar que varre “corre com” a censura. A censura é representada pelo lápis azul e a vassoura pelo cravo, símbolo da revolução.”

“Tu és única para mim e eu serei único para ti” 42 x 29,7 cm

“Esta ilustração é uma alusão a uma passagem do livro “Principezinho” de Saint-Exupéry, onde o principezinho conclui que, para ele, a rosa é única no mundo porque foi com o seu cuidado, organização, carinho, paciência que ela existe. Da mesma forma que a revolução para nós portugueses. A representação da redoma de vidro tem também a intenção ambígua de fragilidade e contemplação.”

“Para cuidar todos os dias!” 42 x 29,7 cm

 “ “Para cuidar todos os dias” é uma ilustração que representa o 25 de Abril de 1974 até 2017. A revolução é única no mundo pela singularidade de ter sido feita sem derramar sangue, as balas foram substituídas por cravos. Apesar do 25 de Abril de 1974 ter sido há 43 anos os seus ideais podem ser postos em causa a qualquer momento, por isso, o 25 de Abril é para cuidar todos os dias.”

As ilustrações encontram-se à venda por 100€ cada.

Nota muito importante: Para escrever este post e participar nesta exposição não foi necessário pedir autorização ao meu marido. Eu não sou um ser doméstico nem domesticável. Obrigada 25 de Abril de 1974.