terça-feira, 25 de setembro de 2012

Bibliotecas Improváveis!


Existe em Torres Vedras uma biblioteca Improvável muito inspiradora. Situa-se no Parque Verde da Várzea na esplanada do Saborear. Um frigorífico com um novo conceito, a Casa Ruim deu-lhe uma nova roupagem a assim nasceu uma nova biblioteca torreense.
Este projecto tem o nome Monstro troca livros e pretende sensibilizar para a oferta e troca de livros entre os cidadãos do concelho de Torres Vedras visando a reutilização de livros e revistas e o encaminhamento de ofertas documentais, assim como contribuir para a educação e sensibilização ambiental através do reaproveitamento de um electrodoméstico (frigorífico) desactivado.    
As pessoas podem deixar directamente no Monstro Troca Livros os seus livros e, se o desejarem, levar um outro que ali esteja e lhes interesse, de forma gratuita. Também podem deixar um comentário ou pensamento sobre o livro que levaram ou deixaram no Monstro. 
     
Um projecto muito interessante da Biblioteca Municipal de Torres Vedras, um projecto a não perder!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

convite 5º Encontro Nacional de Ilustração


Este ano voltei a ter a honra de ser convidada para o 5º Encontro Nacional de Ilustração. Depois de descobrir um Encontro De se lhe tirar o chapéu este ano preparam-se Os Lápis que já vão desenhando o Encontro.

Este ano o Encontro será de 15 a 20 de outubro de 2012.






Para conhecerem a programação e os ilustradores convidados http://www.fsjm.pt/QuintoEncontroIlustracao/


Muito obrigada pelo convite, um obrigada ainda maior por promoverem a arte de ilustrar no nosso país. 

domingo, 23 de setembro de 2012

EPÁ! Como será que se constrói um livro infantil? E um filme?


No ano lectivo 2011|2012 eu e a professora Diana Coelho habitamos o J.I de Moçafaneira no âmbito do projecto EPÁ! Educação pela Arte.
Dentro do trabalho desenvolvido houve um projecto em particular que adorei, a construção de dois livros e de dois filmes.
Eu iniciei o projecto apresentando o objecto livro aos meninos. Através dos cinco sentidos, do processo criativo da história, da ilustração… até à encadernação. Depois do livro construído a professora Diana Coelho trabalhou a história que eles criaram. Criou adereços, trabalharam as personagens, caracterizou-os… depois dos ensaios, dramatizamos a história, o que resultou num filme.
Nasceram assim dois livros e dois filmes com os seguintes títulos : A Maravilhosa Máscara da Princesa Cobra e O Anel das Três Irmãs.
Ficam aqui algumas imagens que ilustram o projecto para verem mais http://www.facebook.com/epa.pt no Álbum EPÁ! Como será que se constrói um livro infantil? E um Filme?
Processo Criativo | Apresentação do objecto livro

Processo Criativo | Construção da história

Processo Criativo | Construção das ilustrações

Processo Criativo | Encadernação


Visionamento dos filmes

Agradecimento especial às assistentes operacionais Diana Costa e Maria João Martins pela colaboração. E à professora Diana Coelho pela excelente parceria!
Com o apoio do Agrupamento de Escolas de Freiria e financiamento da Junta de Freguesia de Ventosa.
Um projecto da Associação ESTUFA 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Rumo à Terra Incógnita


Lisboa tem histórias
Nos dias 7, 8 e 9 de Setembro de 2012 os Contabandistas de Estórias http://www.contabandistas.com  organizam a primeira edição do TERRA INCÓGNITA -  I Festival Internacional de Contos de Lisboa. http://festivalterraincognita.blogspot.pt

Em tempos remotos, quando o mundo ainda tinha limites imprecisos, a imaginação da humanidade viajou mais longe do que as suas naves.
Além dos mares e das terras conhecidas dizia-se que existia outra terra cheia de leite e mel, com animais fabulosos e cidades mágicas habitadas por seres inacreditáveis.
Os mapas davam conta dessas terras fantásticas e temíveis.
Foram portugueses os primeiros navegantes europeus que ultrapassaram a última fronteira do desconhecido e regressaram contando histórias ainda mais fabulosas do que a imaginação podia supor.
Mas a verdadeira fronteira fica sempre um pouco mais além. A última fronteira é a dos contos e eles moram naquela terra livre, onde cabem todos os mundos: a terra incógnita.



Eventos Improváveis. É improvável faltar!


Muito se falou nestas Palavras Andarilhas como um evento improvável. O próprio evento referiu isso e salientou muitas vezes.

Os Descobrimentos também eram tão improváveis. Viajarmos em pequenas caravelas com tão poucas condições e voltarmos vivos com tanto para contar, também era tão improvável. Mas enfrentámos Adamastores descobrimos novas terras fizemos feitos tão bons que até hoje marca a nossa história e deu origem a tantas outras histórias. As Andarilhas mesmo em tempo de orçamentos anorécticos de improbabilidades para tudo, EMBARCOU!

e Que privilégio foi viver estas Palavras Andarilhas.

Depois de desembarcar destas Palavras Andarilhas adormeço Beja no coração que é tempo de rumar a Terras Incógnitas porque Lisboa tem histórias. É improvável faltar! 

Muito obrigada às Palavras Andarilhas e aos Contabandistas| Terra Incógnita por enfrentarem as improbabilidades. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

XII Palavras Andarilhas | 2012


De regresso a casa a nostalgia e a saudade das Palavras Andarilhas já se ia instalando no caminho. Mas venho feliz por trazer tantas histórias, contos, experiencias, ideias, amores, descobertas… nesta minha bagagem com tanto ainda por descobrir. Muito Feliz por saber que existe quem acredite, quem se preocupe e quem não se importa de arregaçar as mangas neste Pais à beira mar plantado com tanto para contar.
Muito Obrigada Palavras Andarilhas por acreditarem e pela oportunidade que me deram de viver as Palavras Andarilhas.

Diário e reflexões de uma Andarilha

As Palavras Andarilhas instalaram-se nos dias 30, 31 de Agosto e 1 e 2 de Setembro na cidade dos contos, Beja. Numa cidade aparentemente adormecida, calma, fervilharam Palavras.

O evento decorreu em vários pontos da cidade mas o cenário principal decorreu no jardim público. Auditórios improvisados inteligentemente construídos pelo cenógrafo Luís Cruz aproveitando o contexto do jardim. Proporcionaram um espaço agradável, poético e muito funcional a lançamentos de livros, tertúlias, homenagens, troca de reflexões…

No jardim todas as noites acolhiam contadores de histórias. Na primeira noite houve uma maratona de contadores de histórias (voluntários andarilhos) para quem quisesse contar, terminou com o contador Jorge Serafim. A segunda noite foram contadores que muitos de nós já conheciam nem que fosse pelo nome Horácio Santos, Elsa Serra, Benita Prieto, Bruno Batista, Sílvia Alves, António Fontinha, Rodolfo Castro e Jorge Serafim. A terceira e última noite confesso que foi uma novidade, ouvir contos acompanhados com instrumentos musicais. Confesso que apaixonei-me! Thomás Bakk e Luis Carmelo impressionaram-me! Nessa noite para além de Thomás Bakk e Luis Carmelo houve Claudia Fonseca, Ana Sofia Paiva, José Craveiro, Carlos Marques, Michael Harvey e Quico Cadaval.

Os cantos e recantos do jardim também foram habitados tornando-se palco de muitas actividades:
Destaco a Oficina de Sussurradores dos Contabandistas com uma poesia incrível. Tive o privilégio de ouvir sussurrar o Miguel Horta ao meu ouvido. Trouxe também um sussurrador que neste momento estou a ilustrar.

Conta agora e Vê-te depois era uma instalação uma caixa negra que servia como expositor. Quem quisesse podia retirar um livro e ler em qualquer parte do jardim.

Poesia A la Carte da Associação Andante era uma performance num cenário de restaurante em que escolhíamos de um menu muito especial| poético as refeições. Que variavam entre menus infantis, românticos, clássicos e picantes. Sentávamo-nos numa cadeira e o chef de cozinha recitava poesia. (espreitem a foto)

Havia também O Mercadinho Andarilho com tendas de diversos projectos Taberna de Contos do Bardo, O senhor dos cordéis, O gato Leitor, Contabandistas, Associação Desejo de Mudança, Associação Pegada no Futuro que decorria das 10h até que a voz lhes doesse.

Num evento da Palavra é claro que não faltou um Mercado do Livro, e é claro que comprei livros e ainda tive o privilégio de alguns estarem a ser lançados nas Andarilhas, podendo ouvir a perspectiva do escritor e do ilustrador. Uma dessas “apresentações” foi o livro Um Continente Poético Esquecido (1992) uma homenagem à autora Maria José Costa um momento que me marcou nestas Andarilhas.

Luísa na Terra dos Abraços
Ainda em jeito de homenagem no Domingo de manhã houve uma a Luísa Ducla Soares para celebrar os 40 anos de escrita da autora, Luísa na Terra dos Abraços. Uma excelente tertúlia entre a escritora Luísa Ducla Soares e António Torrado com Maria Teresa Meireles como mediadora. É sempre delicioso ouvi-los!

Havia tantas actividades a decorrer ao mesmo tempo que era impossível vivê-las todas.
Como este post já vai longo vou terminar por aqui mas antes referir a Exposição Saudade na Biblioteca de Beja de João Vaz de Carvalho e na Cave da Biblioteca as várias exposições Concerto a Duas Mãos de Gémeo Luis e Eugénio Roda, Histórias para Caber numa Mala uma Colecção de textos de António Torrado, Luisa Duclas Soares, Rodolfo Castro, Margarida Fonseca Santos, Isabel Minhós Martins, António Mota e Miguel Horta para assemblage de objectos de Jorge Pereira, Arquivo de Gestos Emocionais de António Partillo e Rapa Tira Põe Deixa com textos de Eugénio Roda e Susa Monteiro que ADOREI simplesmente.

Colecções Improváveis

Haveria muito mais para contar mas, quantos posts teria que postar para contar tudo? e vivê-las tem outro sabor, por isso espero que daqui a dois anos encontrar-te nas Palavras Andarilhas.
Com a certeza de voltar daqui a dois anos com a esperança de levar mais Andarilhos na bagagem, já com a minha pequena Ema de mochila às costas e eu a chamá-la  “Anda dai Andarilha descobrir o mundo.”