Este
ano, para comemorar os 14 anos de alojamento no coração do Hugo, ofereci-lhe
uma romãzeira que dá um fruto muito especial: a Romã. Se invertermos a
ordem das letras, da palavra ROMÃ, surge a palavra AMOR. A romãzeira é uma
verdadeira metáfora do amor. É uma planta que, assim como o amor, necessita de
cuidados: de ser regada, adobada, protegida, existe uma permanente fragilidade.
O interior da romã é de um vermelho vivo e o seu suco é doce, mas, para o
saborearmos temos que ter paciência e degustarmos grão a grão. É um fruto que
dá-se aos poucos, lentamente, adaptando-se à maior ou menor fome ou deleite.
“Parece
que nunca nada é simplesmente o que é. Há sempre algo mais ou algo diferente no
que cada coisa é!” livro Meu
avô rei de coisa pouca, editora Trinta
por uma linha
A oferta
da romãzeira ao Hugo partiu de uma outra história. No 5º Encontro Internacional
de Ilustração o escritor João Manuel Ribeiro sugeriu-me a leitura do livro Meu
avô rei de coisa pouca, escrito por ele e ilustrado pela Catarina
Pinto. O livro fala de amor e de uma romãzeira. Apesar de já o ter lido, várias
vezes, acabei por nunca partilhar o quanto adorei lê-lo. Ele fez-me repensar na
forma delicada do amor e mais uma vez no outro (como no livro A Casa Grande, também da sua autoria).
A
romãzeira já foi plantada, em frente à nossa futura casa. Iremos cuidar da
Romãzeira com muito carinho e esperaremos pacientes pelo seu fruto. As primeiras
romãs, que ainda vão demorar pelo menos dois anos a nascer, irão ser partilhadas
com pessoas especiais mas uma delas será oferecida ao escritor João Manuel Ribeiro com ternura.
Em
frente à nossa romãzeira a ler um ROMÃnce.
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